O MARXISMO OCIDENTAL (2018)
Boitempo Editorial
Em seu novo livro, Domenico Losurdo conta a parábola do marxismo ocidental: seu nascimento, sua evolução e sua queda. Uma obra polêmica e combativa, que pode ser considerada uma espécie de acerto de contas com o percurso do marxismo ocidental, repassando toda a sua trajetória até suas figuras atuais, como Slavoj Žižek, David Harvey, Alain Badiou, Giorgio Agamben e Antonio Negri, sem deixar de visitar pensadores já clássicos como Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, György Lukács, Herbert Marcuse, Louis Althusser, Ernst Bloch e Jean-Paul Sartre. Losurdo diagnostica a “morte” do marxismo ocidental, retraça sua gênese e coloca questões decisivas: seu renascimento seria possível nos dias atuais? Sob quais condições?
GUERRA E REVOLUÇÃO (2017)
Boitempo Editorial
Ficha Técnica
Título em português: Guerra e revolução: 0 mundo um século após outubro de 1917
Título e subtítulo original: Il revisionismo storico. Problemi e miti
Autor: Domenico Losurdo
Tradução: Ana Maria Chiarini e Diego Silveira Coelho Ferreira
Orelha: Antonio Carlos Mazzeo, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp de Marília
Páginas: 400
Preço: R$ 78,00
ISBN: 978-85-7559-546-6
Editora: Boitempo
GUERRA E REVOLUÇÃO: o mundo um século após Outubro de 1917, de Domenico Losurdo
Chegou! Este livro é uma vigorosa resposta àqueles que pretendem desacreditar a história da luta emancipatória. Neste denso e original balanço das revoltas modernas, Domenico Losurdo identifica e recrimina uma tendência reacionária que tem crescido entre historiadores contemporâneos: o revisionismo. Articulando com maestria categorias filosóficas e políticas como guerra civil internacional, revolução, totalitarismo e genocídio, o autor demonstra como as reais motivações dos revisionistas pouco têm a ver com o esforço para um melhor entendimento do passado; em vez disso, baseiam-se nas circunstâncias do presente e nas necessidades ideológicas das classes políticas. O revisionismo histórico quer erradicar a tradição revolucionária e reabilitar a tradição colonial. Em contrapartida, Losurdo oferece ao leitor uma nova perspectiva do século XX.
ONDE ENCONTRAR?
“Um documento implacável. Denso e desconcertante. Um dos mais importantes livros de história escritos nos últimos anos.” – Ron Jacobs, Conterpunch.
“Este livro é da maior importância para a reflexão sobre o momento histórico de grande ofensiva reacionária e de reação conservadora em que vivemos. É preciso mergulhar na crítica e nas propostas apresentadas por Domenico Losurdo.” – Antonio Carlos Mazzeo
“Losurdo é um filósofo-historiador de grande lucidez, autor de livros sempre inovadores.” – La Stampa
Editora Anita Garibaldi
http://anitagaribaldi.com.br/produtos/784/livros/socialismo-e-marxismo/a-esquerda-ausente.html
NIETZSCHE e a crítica da Modernidade
(2016)
Traduzido por Alessandra Siedschlag
Editora: Ideias & Letras Páginas: 88 Edição: 1ª Ano: 2016 ISBN: 978-85-5580-009-2
Sinopse
A
trágica grandeza de Nietzsche, o fascínio e a extraordinária riqueza de
sugestões de um autor capaz de repensar a história inteira do Ocidente e
de se colocar, bem além da atualidade, no terreno da “longa duração”.
Tudo isso emerge totalmente apenas se, – renunciarmos a remover suas
páginas mais inquietantes ou repugnantes ou a transfigurá-las em um
inoce000nte jogo de metáforas – ousarmos olhá-lo de frente por aquilo que
realmente é: o maior pensador entre os reacionários e o maior
reacionário entre os pensadores.
http://livrariaideiaseletras.com.br/produtos/detalhe/1406/nietzscheMarx e o balanço histórico do século 20
(2015)
Losurdo, nos textos que compõem este livro, continua o seu incansável
trabalho intelectual de desconstrução dos mais importantes mitos
políticos modernos; aqueles que hegemonizam a nossa imprensa diária e a
acadêmica - exercendo influência inclusive sobre intelectuais de
esquerda. Meras construções ideológicas que se consolidaram como
verdades incontestáveis. A principal delas é a ideia de que a
implantação da democracia política e universalização do conceito de
homem- e, portanto, a aceitação dos direitos humanos como atributos de
todos, sem distinção de sexo, idade, raça e credo - seriam consequências
lógicas ou naturais do próprio desenvolvimento do liberalismo burguês.
Nosso autos lembra que a escravidão e o liberalismo conviveram em
relativa harmonia tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos. Estes
últimos continuaram excluindo os negros dos seus direitos básicos até
passado muito recente. Também não se enquadravam no conceito de
humanidade dos liberais os povos das colônias, encarados sempre - e na
melhor das hipóteses - como crianças a serem tuteladas. Mesmo o tão
decantado direito de livre organização teve que ser conquistado pelo
proletariado em luta. Os sindicatos eram vistos e tratados como uma
ameaça à liberdade de contratação e ao sagrado direito de propriedade.
Então, escreve Losurdo: "pode-se contrapor a essas discriminações a
atitude de Marx e Engels que, além de se baterem pelos direitos civis e
políticos das classes subalternas na metrópole capitalista, formularam a
tese de que não pode ser verdadeiramente livre um poco que oprime
outro". Por isso, "a democracia moderna não pode ser compreendida sem as
ideias e lutas da tradição democrático-socialista, sendo que a última
tem um mérito ainda mais elevado - o de ter contribuído de modo decisivo
na elaboração do conceito universal de homem, estranho até então, à
tradição liberal". Parafraseando Tocquvile, ele conclui que não pode se
"desenvolver uma compaixão geral por todos os membros da espécie humana"
ali onde há desigualdade.
http://www.anitagaribaldi.com.br/produtos/777/livros/socialismo-e-marxismo/marx-e-o-balanco-historico-do-seculo-xx.html
A luta de classes (2015)
uma história política e filosófica
Domenico Losurdo orelha José Luiz Del Roio tradução Silvia de Bernardinis
título original
La lotta di classe: Una storia politica e filosofica
ano de publicação
2015
isbn
978-85-7559-438-4
Nesse livro, Domenico Losurdo analisa o presente e o passado da luta de classes e se fixa numa expressão intrigante usada no Manifesto Comunista,
de Marx e Engels, ou seja, “lutas de classes”. Para o filósofo, esse
plural é pleno de significado e consequências, que nem sempre foram
percebidos, no desenvolvimento da luta política ao longo da história.
Losurdo entende que o tema de sua obra não se restringe apenas ao
conflito entre as classes proprietárias e os trabalhadores. É também "a
exploração de uma nação por outra", como denunciou Karl Marx, e a
opressão "do sexo feminino pelo masculino", como Friedrich Engels
escreveu.
A proclamação do ocaso da teoria marxista por intelectuais e políticos
na década de 1950 no Velho Continente, aliás, é criticada pelo autor.
Ele afirma que se tratou de um erro duplo, tanto por disfarçar a
realidade do capitalismo, sugerindo um nivelamento das diferenças
sociais que nunca existiu, como por ignorar as ásperas lutas de classes
que se desenvolviam, como a revolução anticolonial no Vietnã, em Cuba e
no “Terceiro Mundo” – e também a luta dos negros nos Estados Unidos para
pôr fim ao sistema de segregação, discriminação e opressão.
Losurdo defende que, diante das diferentes formas de luta de classes,
urge a mudança da divisão do trabalho e das relações de exploração e
opressão que existem tanto no espectro global, entre Estados, como no
interior de um país e até mesmo na instituição familiar.
As colossais mudanças que marcaram a transição entre os séculos XX e
XXI fazem da luta de classes fundamental para nosso tempo. “É claro para
muitos que hoje a sociedade brasileira está imersa em uma
intensificação ‘das lutas de classes’ que nem sempre é de fácil leitura.
Para os ativistas sociais, o conhecimento do método de análise e das
informações fornecidas por Domenico Losurdo pode ser de grande utilidade
para a construção de programas de lutas eficazes”, conclui José Luiz
Del Roio no texto de orelha.
AUTOCENSURA E COMPROMISSO NO PENSAMENTO POLÍTICO DE KANT (2015)
Tradução: Ephrain Ferreira Alves
Editora: Ideias & Letras
Páginas: 256 Edição: 1ª Ano: 2015
ISBN: 978-85-65893-63-3
Não obstante seu entusiasmo pela revolução Francesa, o significado do
pensamento político de Kant foi por longo tempo distorcido por um
estereótipo que até hoje pesa sobre a cultura alemã: Kant seria um
conservador hostil a qualquer transformação político-social e, afinal,
teria defendido a ordem feudal prussiana e a autoridade constituída.
Difundido
nos ambientes nacional-liberais depois da derrota dos levantes de 1848
e, sobretudo, de 1870, esse preconceito é apropriado em seguida pelos
radicais decepcionados e pelos socialistas e, após as duas Guerras
Mundiais, se torna um lugar-comum da historiografia liberal anglófila.
Na
verdade, por trás da autocensura e da dissimulação para evitar cair nos
rigores da lei, todo o pensamento de Kant apresenta uma extraordinária
simpatia em relação aos eventos franceses.
Sua negociação de
"direito de resistência" ao soberano, em particular, longamente
interpretada como a demonstração de seu moderatismo, quando colocada no
contexto histórico, revela-se uma poderosa defesa da Revolução Francesa.
A Hipocondria do Antipolítico (2014)
DOMENICO LOSURDO - REVAN
Ficha Técnica
- Autor(s): Domenico Losurdo
- Tradutor: Jaime Clasen
- ISBN: 9788571065086
- Ano de Edição: 2014
- Edição: 1ª. Edição
- Número de Páginas: 400
- Formato: 16 X 23
- Idioma: Português
Sinopse
O panorama filosófico e
político no mundo atual, incluindo o Brasil, é marcado pela síndrome
chamada por Hegel de hipocondria da antipolítica, que tende a ocorrer
após derrota no processo revolucionário. O filósofo alemão focalizou a
Alemanha e a Europa após a derrota da tentativa revolucionária que lá se
desenvolveu nos anos 1840. Nesta sua nova obra, Domenico Losurdo expõe e
discute a abordagem histórica e filosófica de Hegel, que se revela
atual e fecunda para situar os acontecimentos em nossos dias, após a
capitulação e dissolução da União Soviética e os surtos de maior
agressividade imperialista e avanço do fascismo que se seguiram, num
quadro mundial de busca de novo projeto revolucionário para o
proletariado.
O pecado original do século XX (2013)
DOMENICO LOSURDO - ANITA GARIBALDI
O Ocidente liberal se apresenta como patrono da “democracia” e dos
“direitos humanos”. Os estudos que compõem este livro põem em evidência
as mentiras e hipocrisias que essa pretensão encobre. Losurdo mostra
que, apesar de tudo, ao longo do século passado foram os comunistas que
se puseram à frente da luta internacional pela universalização efetiva
(e não apenas retórica) da ideia de humanidade. Por isso mesmo, os
liberal-imperialistas, ganhadores da “Guerra Fria”, promoveram um acerto
de contas com o comunismo, “pecado original do século 20”. Empenhados
em ganhar também a batalha da memória, tentam matar a URSS pela segunda
vez com propagandas, discursos vazios e pura retórica.
Trecho da apresentação feita por João Quartim de Moraes, professor de filosofia da Unicamp.
LOSURDO, DOMENICO - REVAN
"Sabemos sobre as lágrimas e sangue que foram derramados pelos projetos de transformar o mundo através guerra ou revolução. A partir do ensaio publicado em 1921 por Walter Benjamin, a filosofia do século XX está envolvida na "Crítica à violência", mesmo quando esta pretende ser “meio para um fim justo”. Mas o que sabemos dos dilemas, das “traições”, das decepções e das verdadeiras e reais tragédias com que se defrontou o movimento inspirado pelo ideal da não violência?”
A partir dessa pergunta, com a qual abre este livro, Domenico Losurdo relata uma história fascinante: desde organizações cristãs nas primeiras décadas do século XIX que se propõem nos Estados Unidos a combater de forma pacífica os flagelos da escravidão e da guerra até os protagonistas do movimento que por paixão ou por cálculo de Realpolitik agitaram a bandeira da não violência: Thoreau, Tolstoi, Gandhi, M.L. King, Dalai Lama e as inspirações mais recentes de "revoluções coloridas" que interesses imperialistas centrados em Washington promoveram e promovem mundo afora.
Stalin - História crítica de uma lenda negra (2010)
Com o início da Guerra Fria, e depois com o Relatório Kruschiov, Stalin virou um 'monstro', talvez comparável apenas a Hitler. Daria prova de falta de visão quem quisesse identificar nessa virada o momento da revelação definitiva e última da identidade do líder soviético, deixando de lado com desenvoltura os conflitos e os interesses nas origens da virada. O contraste radical entre as diversas imagens de Stalin deveria levar o historiador não mais a absolutizar uma dessas imagens, mas a problematizar todas. Neste volume, Domenico Losurdo faz isso, ao analisar as tragédias do século XX, fazendo comparações em todo setor e desconstruindo e contextualizando muitas das acusações feitas a Stalin.
A Linguagem do Império, (2010)
BOITEMPO EDITORIAL
Neste livro, o autor busca definir raízes, bases e fronteiras do discurso ideológico estadunidense. Segundo Losurdo, os Estados Unidos utilizam-se de categorias como 'terrorismo', 'fundamentalismo', 'ódio ao Ocidente' e 'antiamericanismo' como 'armas de guerra' para rotular não só seus inimigos como também os que não mostram disposição em cerrar fileiras neste combate aos que ameaçam seu modelo de sociedade. O autor parte exatamente da origem histórica e filosófica destas categorias.
Nietzsche - O Rebelde Aristocrata (2009)
Nietzsche - O Rebelde Aristocrata (2009)
LOSURDO, DOMENICO / CLASEN, JAIME A. - REVAN
Este livro é uma análise da obra de Nietzsche, na qual o autor situa o estudo dos textos e das fases do itinerário intelectual do filósofo no contexto do século XIX. O levantamento de uma documentação sobre Nietzsche e o seu tempo permite ao autor descobrir as ligações políticas e culturais que o filósofo alemão cultivava. Ao situá-lo no contexto de sua época e recuperar a sua interlocução com personagens e correntes de pensamento, Losurdo chega a uma compreensão dos conceitos centrais e das posições de Nietzsche. O resultado que emergedessa tarefa é a desconstrução da paradigmática 'meta-narrativa' que se formou em torno do pensamento de Nietzsche.
Antonio Gramsci - Do Liberalismo ao Comunismo Crítico (2006)
LOSURDO,DOMENICO - REVAN
Neste livro, Domenico Losurdo reconstrói o processo de formação da personalidade política e intelectual de Antonio Gramsci. Como em outros notáveis estudos, aqui volta a mostrar que, para compreender um autor, é necessário conhecer profundamente o contexto histórico-político-cultural com o qual está envolvido. Assim, em contraste com o clima das primeiras décadas do Século XX, dominado pela exaltação da guerra, dominado pela exaltação da guerra, o colonialismo e a superioridade racial, Losurdo faz emergir as corajosas posições de Gramsci, o acerto das suas idéias e a elaboração de uma nova visão socialista do mundo. Analisa o progressivo deslocamento de Gramsci da esfera de influência do neo-idealismo, destacando o distanciamento crítico e a superação em relação ao pensamento de Croce e Gentile. Aborda, com a competência de poucos, a espinhosa interlocução crítica de Gramsci no interior do próprio marxismo e os embates travados com as correntes mecanicistas, dogmáticas e messiânicas.
Contra-História Do Liberalismo (2006)
Nesta obra, o filósofo italiano Losurdo, por meio de uma investigação histórica e filosófica inédita e corajosa, traz à tona as contradições e os territórios de sombra negligenciados pelos estudos sobre o liberalismo convencionalmente divulgados e ensinados. O resultado é surpreendente e polêmico. O pensamento liberal em sua abstrata pureza é confrontado com as concretizações que marcam as relações políticas e sociais das sociedades e dos movimentos liberais, mostrando suas contradições
Liberalismo. Entre civilização e barbárie (2006)
Fuga da História (2004)
LOSURDO, DOMENICO - REVAN
Por toda parte, na Europa, na Ásia, nas Américas, surgem autores criativos que conseguem olhar para o passado sem ficar presos à nostalgia ou à decepção, e que produzem uma crítica do pensamento revolucionário que é ao mesmo tempo renovadora e atenta às formas novas de contestação ao capitalismo que os movimentos sociais vão produzindo, com insuspeitada energia, mundo afora. Este livro de Domenico Losurdo é obra fundamental nesse processo de retomada do pensamento de esquerda. O autor vai longe na pesquisa dos movimentos sociais que no passado tiveram auge e depois sofreram derrotas, desde a revolta dos judeus contra o Império Romano, mas detendo-se naturalmente com mais atenção na Revolução Francesa e na Comuna de Paris, a fim de situar e analisar no tempo a Revolução Russa, com suas grandezas, suas fragilidades, sua herança.
Democracia ou bonapartismo (2004)
políticos, econômicos e sociais, com vitórias exaltantes e derrotas desastrosas. Com
abordagens da luta pelo sufrágio universal, das origens do bonapartismo entre a América
e a França, classes dominantes e subalternas, a democracia, e o século XX, entre a
emancipação e a des-emancipação, ou seja, após a conquista de direitos anteriormente
não desfrutados, pode se seguir a amargura da perda dos direitos tão arduamente
conquistados.
Hegel, Marx e a Tradição Liberal (1998)
LOSURDO, DOMENICO UNESP
Neste instigante, erudito e bem documentado texto, Domenico Losurdo (professor de Filosofia da História na Universidade de Urbino, Itália) faz mais do que retomar e discutir a questão que desde sempre insiste em se insinuar em qualquer reflexão sobre Hegel. Losurdo investiga com rigor as diversas expressões do pensamento do grande filósofo alemão para nelas tentar surpreender as razões com as quais desautorizar a postulação tradicional.